Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Assonuma, Murilo Massao [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97972
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Resumo: |
É notável a crescente demanda comercial pelos extratos das folhas de “Chá de Bugre” (Cordia ecalyculata Vell.) principalmente para a sua aplicação como supressor de apetite e agente cicatrizante. Trata-se de uma planta de origem sul americana sendo no Brasil muito comum nos estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás, Paraná e Santa Catarina. É uma planta da família boraginaceae utilizada na fitoterapia brasileira como diurético, febrífugo, estimulante circulatório e também como inibidora do apetite, embora poucos relatos científicos comprovem tais atividades. Uma ampla revisão bibliográfica foi realizada e até o momento verificou- se que são poucos os estudos referentes aos constituíntes químicos presentes na espécie, destacando-se alcalóides como a cafeína, a alantoína e ácido alantóico; glicosídeos como a consolidina; taninos e pigmentos, além de compostos inorgânicos como o potássio. Órgãos regulatórios nacionais e internacionais responsáveis pela avaliação dos parâmetros de qualidade dos extratos comercializados tem sido cada vez mais incisivos quanto à padronização focando em marcadores específicos, metodologiasanalíticas validadas para a determinação de tais marcadores, estudos de estabilidade e também comprovações científicas que atestem as atividades biológicas esperadas. De acordo com os objetivos propostos, realizou-se inicialmente uma ampla revisão bibliográfica focando aspectos botânicos, químicos e farmacológicos da espécie. Posteriormente, realizou-se o desenvolvimento e também a validação de uma metodologia analítica cromatográfica capaz de determinar a alantoína nas folhas e também nos extratos obtidos de chá de bugre. Por fim, foi realizada a avaliação farmacológica da espécie, focando em ensaios do tipo antihemorrágico antifúngico, antioxidante e citotóxico para células normais e tumorais... |