Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Caixeta, Daniel Ferreira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91389
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Resumo: |
A broca-da-cana, Diatraea saccharalis (Fabr.), é a uma das pragas mais importantes da cana-de-açúcar no Brasil. Para o sucesso na utilização de plantas geneticamente modificadas visando o controle deste inseto, faz-se necessário conhecer sua dispersão. Estudos da dinâmica de vôo também podem ajudar na compreensão do comportamento do inseto, e de suas interações ecológicas. O estudo da dispersão de D. saccharalis foi possível através da marcação, liberação e captura dos machos adultos. A marcação foi realizada por meio da incorporação de corante lipossolúvel à dieta das larvas. As armadilhas de feromônio foram dispostas nos talhões de cana-de-açúcar nos sentidos norte, sul, leste e oeste, circundando o ponto de liberação. Os resultados obtidos mostram que mais de 45 % dos machos marcados capturados permaneceram nas áreas mais próximas ao ponto de liberação. Fatores climáticos como a temperatura, umidade relativa, velocidade do vento e precipitação não interferem decisivamente na captura dos machos liberados e dos machos do campo. A direção do vento exerce um papel fundamental na dispersão de D. saccharalis, uma vez que a maioria dos insetos voou a favor do vento. O modelo mais adequado para explicar a relação entre a distância de vôo e o número de indivíduos capturados é dado por y = a2/(1+(2a1,8bx))2,6. Com isso, para o manejo de resistência de D. saccharalis em cultivos de cana-de-açúcar geneticamente modificada expressando proteínas de Bacillus thuringiensis Berliner, deve se manter no máximo 800 m de distância entre as áreas de refúgio |