Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Brackmann, Mariana Schaffer |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214691
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar a osseointegração e a estabilidade óssea peri-implantar em implantes com diferentes macrogeometrias (HCI – Implante Cônico Híbrido; CICM – Implante Cilíndrico com micro-roscas cervicais e CISM – Implante Cilíndrico sem micro-roscas cervicais) e instalados em diferentes níveis ósseos em relação a crista óssea, em mandíbula de mini-porcos. Foram utilizados cinco animais neste trabalho, cada animal recebeu 4 implantes em cada lado da mandíbula. Os implantes foram divididos em quatro grupos experimentais: HCI instalado no nível ósseo (N0), HCI instalado 2 mm infra-ósseo (N2), CICM instalado 2 mm infra-ósseo (N2) e CISM instalado 2 mm infra-ósseo (N2). Após 5 semanas da instalação dos implantes, foi realizada análise microtomográfica (BV/TV – Volume ósseo/Volume total; Tb.Th - Espessura do trabeculado ósseo; Tb.Sp – Espaçamento entre trabéculas; IS-MBB - Altura da crista óssea marginal vestibular à cervical do implante; IS-MLB - Altura da crista óssea marginal lingual à cervical do implante; IS-MMB - Altura da crista óssea marginal mesial à cervical do implante; IS-MDB - Altura da crista óssea marginal distal à cervical do implante) e histométrica (%BIC Vestibular – Contato osso-implante vestibular; %BIC Lingual – Contato osso-implante lingual; IS-BCB - Altura do primeiro contato osso-implante vestibular; IS-LCB - Altura do primeiro contato osso-implante lingual). Na comparação dos diferentes formatos de corpo do implante (CICM e HCI), instalados 2 mm infra-ósseos não foi observada diferença estatisticamente significante nos parâmetros analisados. Na comparação dos diferentes desenhos das roscas cervicais dos implantes (CISM e CICM), foi observado maior osseointegração lingual no grupo CICM (%BIC Lingual 55.85 ± 21.52 vs. 40.97 ± 19.35) e primeiro contato osso-implante lingual mais próximo a cervical do implante (IS-LCB -1.157 ± 1.258 vs. -1.976 ± 2.157). Na comparação dos diferentes níveis de instalação (N0 e N2) do HCI foram encontrados maiores valores no grupo HCI - N2 de %BIC lingual (53.26 ± 20.39 vs. 28.59 ± 15.17), IS-BCB (-0.598 ± 0.756 vs. -2.442 ± 1.501), IS-LCB (0.540 ± 0.678 vs. -2.515 ± 1.144), IS-MBB (1.137 ± 1.454 vs. -1.746 ± 2.001), IS-MLB (0.468 ± 1.521 vs. -1.855 ± 1.049), IS-MMB (0.796 ± 0.692 vs. -1.490 ± 2.037) e IS-MDB (0.884 ± 0.542 vs. -1.819 ± 1.464). Os diferentes desenhos de implantes não resultaram em diferenças na osseointegração e na estabilidade do tecido ósseo peri-implantar. A presença de micro-roscas na região cervical do implante favoreceu a osseointegração e obteve altura de primeiro contato-ósseo mais próxima a região cervical do implante. O nível de instalação do implante em relação a crista óssea alveolar foi um fator de grande influência, a instalação subcrestal dos implantes favoreceu a osseointegração e estabilidade óssea peri-implantar. |