As atividades das grandes empresas do ramo supermercadista e a rede urbana brasileira no período recente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gomes, Vinicius Biazotto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/149806
Resumo: A atividade supermercadista no Brasil é composta por uma miríade de agentes diferenciados, contemplando desde os pequenos supermercados de vizinhança unilocalizados, até as grandes redes de atuação regional ou internacionalizada que possuem complexos arranjos intragrupo, dispondo de uma grande quantidade de nós descontínuos de administração, distribuição e comercialização, inseridos em dezenas ou centenas de cidades do país. Nosso objetivo neste trabalho é analisar o topo da atividade supermercadista brasileira no período recente, privilegiando a escala da rede urbana, na qual nos interessa a compreensão da lógica de distribuição das operações dos diferentes modelos de estabelecimento. Destacamos ao leitor que, em âmbito setorial, este período foi marcado especialmente por desdobramentos de ações que se desenrolaram após a metade da década de 1990: Primeiramente, a reorganização da estrutura concorrencial do topo da atividade, fruto das ações de modernização tecnológica, da acentuação das práticas de internacionalização e, em seguida, concentração/centralização de capitais, sobretudo sobre a figura das empresas de capital estrangeiro; e, em segundo lugar, por uma reorientação das maiores empresas do ramo no sentido da constituição de estruturas multiformato, multicanais e de múltiplas atividades econômicas. A partir de 2004, por conta de uma inversão na conjuntura econômica e a continuidade de processos socioculturais e demográficos, como a ascensão de novos padrões de consumo e mudanças na composição e organização familiar, os acontecimentos apontados passaram por uma acentuação, sendo acompanhadas por um crescimento generalizado do setor (faturamento e número de lojas) que se estendeu até o ano de 2014. É neste quadro de desenvolvimento destacado do segmento supermercadista brasileiro no período recente, e especialmente na questão da dispersão das atividades de suas maiores empresas na rede urbana, que focamos a análise aqui apresentada.