Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pires, Alexandra dos Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100678
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Resumo: |
Os efeitos da fragmentação florestal sobre as palmeiras e suas interações com os animais foram investigados em nove fragmentos de Mata Atlântica, com áreas variando de 19 a 3500 ha, localizados no norte do estado do Rio de Janeiro. Dez espécies nativas de palmeiras pertencentes a sete gêneros foram encontradas nos fragmentos. A fragmentação afetou a composição florística das comunidades de palmeiras e alterou a estrutura populacional das espécies que persistiram nos remanescentes estudados. Fragmentos menores que 150 ha tiveram uma menor riqueza de espécies de plântulas e uma menor diversidade de jovens, foram dominados por plântulas de uma única espécie (Attalea humilis) e tiveram menos espécies por parcela para todos os estágios reprodutivos considerados. Pequenos remanescentes abrigaram apenas um subconjunto das espécies encontradas nas áreas maiores, com palmeiras características de interior de floresta e com sementes dispersadas por um número reduzido de frugívoros sendo as mais vulneráveis à extinções locais. De acordo com os resultados encontrados a manutenção da diversidade de palmeiras em paisagens fragmentadas de Mata Atlântica só é possível através da proteção efetiva de grandes áreas florestais, onde os requerimentos de habitats de todas as espécies sejam atendidos e os frugívoros possam desempenhar com sucesso os seus papéis ecológicos. |