Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Catelan, Michelle Gimenes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183592
|
Resumo: |
A falta de detalhamento nas informações sobre os atributos do solo, nas áreas cultivadas é um fator limitante para aumentar a assertividade na alocação de variedades de cana-de-açúcar em diversos ambientes edafoclimáticos. Atualmente, o conceito de ambientes de produção é amplamente utilizado para classificar o potencial de produtividade dos solos, e a suscetibilidade magnética surge como uma ferramenta importante para mapear áreas de forma ultradetalhada e com baixo custo. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo avaliar a utilização da suscetibilidade magnética como ferramenta na identificação de áreas com diferentes potenciais para produtividade e qualidade de cana-de-açúcar e sua utilização na alocação de variedades. Foram amostrados 445 ha com grid de 1 ponto a cada 5 hectares e, seguindo o espigão da paisagem, foram determinados 14 pontos para amostragem estratificada. Analisaram-se a granulometria e a suscetibilidade magnética de amostras, nas profundidades de 0,0-0,2 m e 0,2-0,4 m. Os dados de produtividade e de qualidade da matéria-prima foram obtidos via banco de dados de 9 safras e biometria realizada na safra de 2018/2019. Como resultados, observou-se alta correlação dos teores de argila e de areia com a expressão magnética. Pela análise multivariada dos resultados históricos, observou-se a organização de 3 grupos com diferentes potenciais de produtividade e de qualidade, diferenciando em até 17,28TCH o resultado entre o grupo com maior e menor potencial, baseado na suscetibilidade magnética do solo. Para os resultados de biometria, as classes de maior suscetibilidade magnética apresentaram a maior produtividade e o menor acúmulo de açúcar. Analisando o desempenho de variedades, a suscetibilidade magnética foi eficaz na identificação de áreas com diferentes potenciais para produtividade e qualidade de cana-de-açúcar, diferenciando em até 34,5% o desempenho da mesma variedade em classes de suscetibilidade magnética diferentes e em até 38,5% o desempenho de variedades diferentes em classes de suscetibilidade magnética similares. A suscetibilidade magnética apresentou-se como uma ferramenta que pode ser utilizada para auxiliar a alocação de variedades com maior assertividade. As variedades mais responsivas podem ser alocadas nas classes de maior suscetibilidade magnética, enquanto as variedades menos responsivas podem ser alocadas nas classes de menor suscetibilidade magnética. |