Mineralogia, suscetibilidade magnética e teores de fósforo e de elementos traço em Latossolos férricos e perférricos de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Camêlo, Danilo de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Fertilidade do solo e nutrição de plantas; Gênese, Morfologia e Classificação, Mineralogia, Química,
Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5498
Resumo: Com o objetivo de quantificar a suscetibilidade magnética e os teores totais de elementos traço tanto na TFSA, como nas frações areia silte e argila, e avaliar a dessorção de P, pelos extratores Mehlich-1 e resina de troca iônica mista, foram coletados amostras de horizontes B de Latossolos Vermelhos férricos e perférricos desenvolvidos a partir de diferentes materiais de origem de Minas Gerais. As amostras foram caracterizadas física, química e mineralogicamente, com prioridade para as análises de suscetibilidade magnética e as extrações sequenciais com os extratores Mehlich-1 e resina de troca iônica mista. Os principais resultados foram: a) o valor 8 para a relação molar Fe2O3/TiO2, obtida a partir dos resultados da digestão sulfúrica, pode ser utilizado como limite para distinção de Latossolos Vermelhos desenvolvidos de itabirito daqueles derivados de tufito, basalto, diabásio, gabro e anfibolito; b) a constituição mineralógica da fração argila das amostras dos solos estudados é composta basicamente por caulinita, gibbsita, anatásio, goethita, hematita e maghemita; c) o coeficiente de correlação positiva a 1 % de significância (r = 0,94**) encontrado entre os valores de suscetibilidade magnética das frações areia e argila indicam que a maghemita nos solos estudados é formada a partir da oxidação da magnetita e o mesmo ocorre para suas formas titano-estruturais; d) os teores de Fe2O3 obtidos pelo ataque sulfúrico apresentaram correlação positiva a 1 % de probabilidade com os valores de suscetibilidade magnética, refletindo a importância do material de origem na manifestação das propriedades magnéticas dos solos estudados; e) os teores de Fe2O3 obtidos pela digestão sulfúrica e os valores de suscetibilidade magnética apresentaram tendências de correlação com o conteúdo de elementos traço, no entanto, não podem ser generalizadas para todos os materiais de origem; f) a substituição isomórfica de Fe3+ por Al3+ na estrutura da goethita foi superior à da hematita; g) a hematita apresentou morfologia predominantemente placóide em todos Latossolos Vermelhos e menor valor da área superficial específica em comparação a goethita, refletindo os maiores valores da dimensão média do cristal para a hematita; h) os coeficientes de correlação significativos e positivos observados entre os teores de Ca total e de P extraídos por Mehlich-1 (r = 0,96**) e por resina de troca iônica mista (r = 0,97**), confirmam a presença marcante de P-Ca em Latossolos Vermelhos desenvolvidos de tufito na região do Alto Paranaíba; e i) uma única extração com o extrator Mehlich-1 ou resina de troca iônica mista, não é suficiente para estimar o fator quantidade de P tanto em solos jovens quanto aqueles altamente intemperizados, pois extrações sucessivas com o mesmo extrator continuam retirando fósforo do solo.