Avaliação comparativa entre PCR gênero-específica, PCR espécie-específica e nested PCR espécie-específica no diagnóstico da infecção por Brucella ovis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Costa, Luciana Fachini da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94670
Resumo: O diagnóstico da infecção por Brucella ovis em ovinos usualmente é realizado por meio de exame clínico, testes sorológicos e bacteriologia. Devido às limitações apresentadas pelas técnicas, o diagnóstico é geralmente obtido mediante aplicação de duas ou mais técnicas para obtenção de um resultado conclusivo. A Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) tem sido utilizada como ferramenta diagnóstica aplicável, pois é sensível, pouco dispendiosa, rápida, simples de ser realizada e permite o diagnóstico específico do agente infectante. Neste trabalho foram realizados dois experimentos. No primeiro compararam-se os percentuais de positividade em duas técnicas de PCR padronizadas, sendo a primeira gênero-específica e a seguinte espécie-específica, em 191 amostras de sêmen e 214 de urina provenientes de ovinos inoculados experimentalmente com a cepa de B. ovis REO 198. Posteriormente, desenvolveu-se a nested PCR a partir do produto amplificado da reação espécie-específica, e o percentual de positividade obtido pela nested PCR foi comparado aos obtidos pelas PCRs gênero-específica e espécie-específica. Foi observada diferença significativa no percentual de positividade (P<0,05) entre PCR gênero-específica e PCR espécie-específica (24,08% e 15,18%, respectivamente) para amostras de sêmen de ovinos e concordância moderada entre os resultados destas técnicas (kappa de 0,623); para amostras de urina, não houve diferença significativa entre as positividades obtidas pela PCR gênero-específica e a espécie-específica (10,28% e 7,011%, respectivamente), e a concordância entre os resultados foi moderada (kappa de 0,6167). A nested PCR espécie-específica apresentou percentual de positividade significativamente maior (P<0,001) quando comparada às PCRs gênero-específica e espécie-específica em amostras de sêmen (53,93%) e de urina (49,07%)...