Brucelose por Brucella ovis em ovinos deslanados do Semi-árido da Paraíba. Inquérito soroepidemiológico e fatores de risco associados à infecção.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: CLEMENTINO, Inácio José.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25154
Resumo: Foi realizado um levantamento soroepidemiológico da brucelose por Brucella ovis em reprodutores ovinos deslanados na Paraíba com os objetivos de verificar a prevalência e distribuição da infecção por B. ovis em propriedades do estado; analisar os possíveis fatores de risco associados à infecção; proceder a uma avaliação clínica do conteúdo escrotal e sua associação com a soropositividade para B. ovis, e verificar se a infecção estava presente nas exposições realizadas na Paraíba. O trabalho foi dividido em duas fases. Na fase I, foram investigadas 283 propriedades criadoras de ovinos, das quais foram colhidas 498 amostras de soro sanguíneo de carneiros, a partir de oito meses de idade, nas mesorregiões do Sertão Paraibano e Borborema; na fase II, visitou-se sete exposições agropecuárias realizadas na Paraíba e colheu-se 128 amostras de soro sanguíneo de carneiro. Todos os soros foram examinados pela IDGA (teste de triagem) e RFC’ (teste confirmatório). De acordo com as análises, 8,59% (I.C.95% = 5,83-12,48%) das propriedades apresentaram evidência sorológica de infecção por B. ovis, com uma prevalência de 5,57% (I.C.95% = 3,86-7,97%) reprodutores sororreagentes. Não houve associação entre a ocorrência de problemas reprodutivos (abortamento, natimortos, mortalidade na primeira semana de vida e comportamento homossexual) e a soropositividade para B. ovis (p > 0,05). Nas propriedades que higienizavam suas instalações com maior frequência o índice de soropositividade foi estatisticamente inferior (p < 0,05). Houve associação entre a soropositividade e a presença de alterações testiculares (p = 0,026). A infecção por B. ovis foi evidenciada sorologicamente em 3,91% das amostras de soro sanguíneo de carneiros colhidas nas exposições agropecuárias na Paraíba.