Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Caniatto, Giuliane Mirela Monteiro Pauli [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/310801
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Resumo: |
Após a recuperação da COVID-19 aguda, muitos relatam a persistência ou o surgimento de sintomas, que podem durar semanas ou meses. Essa condição é denominada COVID longa ou síndrome pós-COVID. Algumas características dessa síndrome incluem fadiga, alteração na composição corporal, problemas de memória e concentração, taquicardia, além de condições emocionais como ansiedade e depressão. O principal objetivo deste estudo foi avaliar a composição corporal e o ângulo de fase de indivíduos adultos dois anos após serem infectados pelo SARS-Cov-2. Os sujeitos foram submetidos a analise por bioimpedância tetrapolar e analisadas as variáveis a seguir, com os respectivos valores de referência: massa gorda (para homens 16-20% e para mulheres 22-30%), massa magra (homens 80-84% e mulheres 70-78%), massa celular corporal (homens acima de 35% e mulheres acima de 30% da massa corporal total), água corporal total (em ambos os sexos, 60% do peso corporal), água intracelular (40% do peso corporal), água extracelular (20% do peso corporal) e o ângulo de fase (normal para homens saudáveis > 7,3 e para mulheres > 6,4 graus). Os dados foram apresentados em média, desvio padrão e porcentagem de ocorrência fora do previsto. Participaram do estudo 16 indivíduos, sendo 5 homens e 11 mulheres, com 55,68±3,02 anos de idade. Percentual de ocorrência fora do previsto: massa gorda = 87,5%; massa magra = 93,7%; massa celular corporal = 50%; água corporal total = 93,7%; água intracelular = 100%; água extracelular = 93,7%; e o ângulo de fase = 56,2%. Após dois anos da infecção pelo vírus COVID-19, observou-se que alguns indivíduos ainda apresentam valores de ângulo de fase (AF) abaixo do esperado, com prevalência maior entre os homens. Além disso, foram identificadas alterações na composição corporal, como a redução da massa muscular, o aumento da gordura corporal e a presença de obesidade abdominal. |