Tribunal Superior Eleitoral e o enfrentamento à desinformação nas eleições municipais de 2020

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cafeo, Caroline Garcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215521
Resumo: A mentira é algo presente no cenário político desde os primórdios, contudo, o fenômeno se modifica a partir do desenvolvimento tecnológico e ascensão das tecnologias de comunicação. Coloquialmente denominado fake news, se destaca com as eleições presidenciais norte americanas e a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) em 2016, e nas eleições presidenciais brasileiras de 2018. Desde então a produção e disseminação de informações intencionalmente falsas e fraudulentas tem impactado os processos eleitorais e as democracias em todo o mundo. Nesse contexto, a pesquisa busca compreender a desinformação e o seus desdobramentos especialmente no aspecto eleitoral. Em seguida, verifica com quais formas e estratégias comunicacionais a Justiça Eleitoral brasileira enfrentou a desinformação nas eleições municipais de 2020 durante a pandemia de coronavírus. A pesquisa também tem como finalidade identificar a compreensão dos usuários acerca da campanha “Se for fake news, não transmita” do Tribunal Superior Eleitoral com base nos comentários e interações nos materiais disponibilizados nas plataformas oficiais. Para tanto, foram utilizadas as abordagens metodológicas de revisão bibliográfica e documental da temática da desinformação, comunicação e Justiça Eleitoral. E a Análise de Conteúdo para o estudo do material e comentários da campanha de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral, disponível nas plataformas do Youtube, Instagram e Facebook. A partir das análises foi possível verificar que os vídeos no tocante ao conteúdo seguiram as estratégias propostas no Programa de Enfrentamento, informar e educar os usuários acerca da desinformação. No entanto, em relação aos comentários os usuários aparentaram não compreender o intuito principal da campanha, predominando o descrédito em relação aos trabalhos e atuação da Justiça Eleitoral.