Fake news e processo eleitoral: a cruzada quixotesca do Tribunal Superior Eleitoral de combate às notícias falsas
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/25937 http://dx.doi.org/10.22409/PPGDC.2019.m.06362758684 |
Resumo: | A presente dissertação tem por objeto compreender o fenômeno das fake news (notícias falsas) e seus desdobramentos no processo eleitoral brasileiro. A partir das eleições presidenciais de 2018, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se deu conta da complexidade do fenômeno e passou a atuar como um player regulador na determinação do que seria notícia falsa ou não, os quais têm reflexos limitadores em princípios constitucionais, notadamente a liberdade de expressão e o direito de informação. Ao mesmo tempo, o ambiente virtual, aqui centrado na internet e nas redes sociais, permite o compartilhamento instantâneo de mensagens, as quais, por muitas vezes, podem comprometer a candidatura de algum postulante ao cargo público. Nessa linha, indaga-se se em um contexto de renovação política e alternância de cargos públicos, até que ponto as fake news poderiam influenciar e macular a transparência do debate democrático. Também se procura estudar se as formas como se operam a remoção das notícias falsas não caracterizariam uma intervenção excessiva e paternalista da Justiça Eleitoral no processo eleitoral. Por fim, são apresentadas e criticadas as propostas legislativas atualmente apresentadas no Parlamento brasileiro, que possuem uma visão rasteira e míope do complexo fenômeno das fake news, as quais podem limitar o alcance da liberdade de expressão ou até mesmo criminalizar o indivíduo. |