Influência do sistema de aspersão e tempo de descnaso de suínos sobre o bem-estar e a qualidade da carne

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Araújo, Aurélia Pereira de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106023
Resumo: Avaliou-se a influência do sistema de aspersão e tempo de descanso em suínos nas baias de espera com o objetivo de verificar o efeito no bem-estar animal e qualidade da carne. O experimento utilizou 720 suínos castrados submetidos a três períodos de aspersão (contínuo, 60 e 30 minutos) e dois tempos de descanso (três e seis horas). Na chegada ao frigorífico, os suínos foram distribuídos aleatoriamente nas baias com densidade de 0,60m2/100kg. Durante a permanência dos mesmos nas baias de espera, foi realizado o etograma por meio de câmeras e foram mensuradas as temperaturas superficiais dos suínos e as condições ambientais. Para a avaliação das lesões de pele e da carcaça, dos parâmetros qualitativos da carne (pH, cor, perda de água por exsudação, perda de água por cocção e força de cisalhamento) e dos indicadores de estresse (cortisol, creatina-quinase e lactato) foram selecionados oito suínos por tratamento, sendo que o delineamento experimental foi realizado em blocos casualizados, sendo a unidade experimental a baia de espera no frigorífico, utilizando-se o procedimento GLM do software estatístico SAS (2008). Entretanto, para a avaliação do comportamento, utilizou-se a técnica da análise de variância não paramétrica (ZAR, 2009). Na aspersão contínua houve problemas no descanso dos suínos, pois apresentaram medianas mais baixas nos dois períodos de descanso (3 e 6 horas), os quais não diferiram (p≥0,05) entre si, mas diferiram dos regimes de aspersão intermitente. Os valores médios das lesões de pele, características de qualidade da carne e parâmetros fisiológicos de estresse não demonstraram diferença (p≥0,05) entre os tratamentos. Concluiu-se que o uso de aspersão intermitente com período de descanso de 3 horas proporcionou um adequado descanso aos suínos e possibilitou melhor adaptação ambiental comparado à aspersão contínua sem interferir...