Histopatologia e ultraestrutura do intestino de fêmeas adultas do carrapato-estrela Amblyomma cajennense Fabricius, 1787 (Acari : Ixodidae) durante alimentação em coelhos pré-sensibilizados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Caperucci, Débora [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100564
Resumo: Este estudo trouxe a análise morfológica, histológica, ultraestrutural e citoquímica do intestino médio de fêmeas de Amblyomma cajennense e mostrou que esse órgão passa, por grandes modificações à medida que o processo de alimentação progride, tornando-se acentuadas nos indivíduos reinfestados. Do intestino médio de A. cajennense, partem dois pares de divertículos que se ramificam totalizando 8 ramos. Naquelas em jejum a porção anterior do intestino médio é enrugada devido à forte musculatura. Em algumas regiões do intestino médio, estruturas, descritas pela primeira vez, foram denominadas de nódulos, resultado dos espaços presentes entre as fibras musculares ao redor do intestino. Á medida que progridem as infestações a superfície dos divertículos em jejum, semi e ingurgitados de 1ª e 2ª infestações enruga-se extremamente estando nas semi de 3ª infestação menos enrugada e ingurgitadas de 3ª infestação mais lisa. A histologia do intestino médio em jejum mostrou a presença de epitélio pseudo-estratificado com células: generativas e digestivas. Nas semi e ingurgitadas de 1ª infestação e semi de 2ª infestação o epitélio sofre estratificação. Nas semi de 2ª infestação observou-se no epitélio a presença do terceiro tipo celular: a secretora. Nas ingurgitadas de 2ª infestação e nas semi e ingurgitadas de 3ª infestação o epitélio se desorganizou. No lúmen do intestino das semi submetidas à 1ª infestação, observou-se esferas membranosas; com estruturas fortemente coradas no interior. Outras com seu interior preenchido apenas por restos de citoplasma. A desorganização no epitélio intestinal de fêmeas fixadas em hospedeiros reinfestados sugeriu que os anticorpos liberados pelo hospedeiro contra o intestino dos carrapatos tenham agido nestes. A histoquímica detectou pouca proteína no epitélio intestinal daquelas em jejum...