Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Priscila de Oliveira e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/252457
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Resumo: |
A Educação Financeira é uma discussão nova em termos de construção e de expansão, tendo passado a ganhar destaque a partir da definição e dos apontamentos produzidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Na Educação Básica, a temática tem ganhado espaço, especialmente após a implementação da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), em 2010, e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em 2017/2018. Neste contexto da sala de aula, entendemos que a Educação Financeira deve ser abordada de forma que possa ser refletida e discutida, expandindo o campo de conhecimento financeiro, que vai além de explorar conteúdos matemáticos ou mesmo de uma educação para o consumo. Neste sentido, temos por objetivo compreender como a Educação Financeira se mostra, através da perspectiva de professores de Matemática que atuam na Educação Básica. A construção dos dados se deu por meio de entrevistas com esses docentes, cujas transcrições foram analisadas seguindo o rigor da pesquisa qualitativa, desenvolvida segundo a abordagem fenomenológica. A partir da análise, pelo movimento de redução fenomenológica, três categorias despontaram durante nossa investigação, sendo elas: ‘Formação em Educação Financeira’, ‘Material didático’ e ‘Aspectos do ensino da Educação Financeira’. Com base nessas categorias, foi possível compreender que os materiais didáticos e a formação se mostram elementos de extrema importância no contexto escolar e que o cenário de ausência, tanto dos materiais quanto da formação docente em Educação Financeira, dificulta o desenvolvimento da temática pelos professores. Além disso, os discursos dos sujeitos mostraram que, apesar da potencialidade de conexões entre a Educação Financeira e a Matemática, é necessário que o tema seja discutido de modo transversal, ressaltando a importância de constituir uma Educação Financeira que supere as ideais de cunho individual, contribuindo para a formação de cidadãos e sociedades conscientes e críticos. Assim, entendemos que a discussão de cada uma dessas categorias nos permite expor a compreensão do fenômeno investigado, visando a uma Educação Financeira que convide a ações e diálogos críticos no que se refere ao contexto social, financeiro econômico dos indivíduos, objetivando a melhoria da qualidade de vida das pessoas e da sociedade em que vivem. |