Obstrução experimental de jejuno em eqüinos: efeito da hidrocortisona nos parâmetros clínicos e laboratoriais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Costa, Nathalia dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101132
Resumo: A síndrome abdômen agudo é uma das principais doenças dos eqüinos, colocando em risco a vida do paciente quando não se institui rapidamente um tratamento adequado. Com o incremento de informações sobre lesões isquêmicas difundiu-se o conceito de que a reperfusão nestes tecidos, apesar de essencial para prevenir a morte celular por anoxia, induz efeito paradoxal de agravamento das lesões pré-existentes, o que se denomina lesão de reperfusão. Os glicocorticóides representam uma alternativa terapêutica para o tratamento das lesões de reperfusão. No estudo proposto foram utilizados 15 eqüinos adultos, machos e fêmeas, sem alterações clínicas aparentes, distribuídos aleatoriamente em três grupos de cinco animais, sob neuroleptoanalgesia e anestesia local, submetidos ou não à obstrução experimental do jejuno, mediante a colocação de um balão intraluminal, , para reproduzir a isquemia intestinal o quadro de abdômen agudo. Os eqüinos do grupo I foram submetidos a todas as manobras cirúrgicas aplicadas aos dos outros grupos, exceto a distensão do balão para provocar obstrução; os do grupo II foram submetidos à isquemia do jejuno durante 4 horas; e os grupo III foram submetidos à isquemia de 4 horas, seguida de tratamento com hidrocortisona uma hora antes da desobstrução. Para os exames laboratoriais, foram obtidas amostras de material biológico em quatro momentos: uma hora antes do procedimento cirúrgico e aplicação da neuroleptoanalgesia (M1), ao final da isquemia (M2) e uma hora (M3) e 18 horas (M4) após o início da reperfusão. Para a verificação de lesões à distância, as amostras de diversos órgãos foram colhidas na ocasião da necropsia ao término do experimento.