Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Olga Valéria Campana dos Anjos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91227
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Resumo: |
A dislexia do desenvolvimento não é ambiental, mas sim uma desordem neurológica de origem genética que afeta em países desenvolvidos 8-10% das crianças que, à despeito de uma inteligência normal e oportunidades adequadas, apresentam uma inesperada dificuldade de aquisição da leitura-escrita. Prejuízos no processamento fonológico, incluindo a consciência fonológica (refletir sobre os sons das palavras tais como rimas, aliterações e fonemas), a memória verbal de curto-prazo e a nomeação rápida, dificultam as conversões letra-som e representam os principais fatores de risco para a dislexia. No Brasil grande parte dos alunos encaminhados a atendimento especializado não apresenta realmente qualquer distúrbio, fato que sobrecarrega o sistema público alcunhado de “síndrome do encaminhamento”. Este problema é causado principalmente porque o sistema educacional brasileiro e as concepções pedagógicas predominantes não enfatizam (até mesmo inibem) as relações grafo-fonológicas na alfabetização, nem a formação qualificada dos educadores sobre os diferentes transtornos de aprendizagem e suas manifestações. A conjunção desses dois fatores culmina numa quase ausência de critérios bem definidos e instrumentos pedagógicos de rastreamento dos fatores de risco para as dificuldades de leitura que orientem a adoção adequada dos encaminhamentos. Portanto, a presente pesquisa possui dois estudos. O Estudo 1 voltado para uma ampla revisão da literatura sobre a relação entre linguagem oral e escrita, os processos envolvidos na leitura-escrita e suas implicações para a alfabetização e para os transtornos de aprendizagem, objetivando proporcionar aos educadores uma visão científica e crítica da área e do debate em torno da escolha dos métodos de ensino da leitura-escrita. Concluímos que as evidências da psicolinguística experimental... |