Avaliação sorológica de cordeiros submetidos a diferentes protocolos de imunoprofilaxia da enterotoxemia causada pela ação da toxina épsilon do Clostridium perfrigens tipo D

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Costa, Hení Falcão [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98319
Resumo: A enterotoxemia causada pela ação da toxina épsilon produzida pelo Clostridium perfringens tipo D é uma das causas mais comuns de óbitos em ovinos e caprinos de todo o mundo e geralmente os animais mais jovens e em boas condições nutricionais são os mais acometidos. Cordeiros jovens podem apresentar concentração sérica de anticorpos antitoxina épsilon em virtude de o microrganismo ser ubiqüitário do solo e trato digestivo dos animais. No entanto, tal concentração não é considerada protetora quando a enfermidade é desencadeada, sendo necessária a vacinação dos animais para proteção da enfermidade. No presente estudo foram testados diferentes protocolos de vacinação em cordeiros jovens com vacina comercial polivalente contra clostridioses. Avaliando-se a resposta sorológica pela técnica de ELISA-I, observou-se diferenças significativas (p<0,05) entre os protocolos vacinais, no entanto todos conferiram título considerado protetor nos animais avaliados. Quanto às cinco vacinas avaliadas frente a dois protocolos testados, todas apresentaram título considerado protetor, sendo que para duas delas, os títulos séricos foram mais elevados frente as demais. Utilizou-se a técnica ELISA-I também para avaliar e comparar a cinética de anticorpos antitoxina épsilon de cordeiros filhos de ovelhas não-vacinadas e vacinadas 30 dias antes da parição. Houve uma diferença significativa nas concentrações séricas de anticorpos antitoxina épsilon nos grupos de cordeiros, sendo o título do grupo de cordeiros, filhos de matrizes vacinadas, considerado protetor (≥ 0,2UI/ml) no período de avaliação