Investigação de fatores pró-inflamatórios no plexo coroide de cães com leishmaniose visceral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, José Eduardo dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151333
Resumo: A leishmaniose visceral (LV) é uma doença que causa manifestações clínicas variadas em cães, incluindo alterações neurológicas, entretanto, existem poucos relatos que caracterizam as lesões observadas e que contribuem para elucidar a patogenia da forma neurológica da LV. O plexo coroide (PC) forma uma importante interface entre o liquor e o sistema periférico vascular, e é uma estrutura com potencial para permitir a passagem de células inflamatórias no sistema nervoso central além de servir como fonte de mediadores inflamatórios. O objetivo deste estudo foi avaliar as lesões encefálicas incluindo o PC em cães com LV e avaliar a possível participação do PC como estrutura produtora de mediadores pró-inflamatórios como citocinas (IL-1β, IL-6, INF-γ, TNF-α) e quimiocinas (CCL-3, CCL-4, CCL-5, CXCL-10), e disfunção da barreira hematoencefálica (BHE) através da presença de albumina, anticorpo anti- Leishmania no liquor e também pelo quociente de albumina o que poderia facilitar a passagem de células imunes e contribuir para as alterações inflamatórias encefálicas. Foi observado infiltrado inflamatório variando de leve a acentuado principalmente em PC e meninges. Aumento na expressão gênica de CCL-5 e tendência no aumento da CXCL-10 em PC de cães infectados. Presença de formas amastigotas e DNA de Leishmania no PC, além de anticorpos anti-Leishmania e albumina no liquor de cães com LV. Esses resultados indicam que há disfunção da BHE em cães com LV e que a CCL-5 poderia ser produzida pelo PC, por outro lado, esse tecido não se mostrou contribuir ativamente na produção de outras citocinas avaliadas nesse estudo.