Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Machado, Vicente Estevam |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215279
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Resumo: |
Flebotomíneos são insetos transmissores de vírus, bactérias e protozoários, sendo a Leishmania spp. o de maior importância. Esses insetos utilizam sinais químicos na busca de alimentos, cópula e em outras fases da vida, e a ecologia química estuda esses sinas. Atualmente, têm se ampliado o número de estudos com ecologia química de vetores, ou seja, estudos que visam encontrar compostos voláteis que sejam atrativos ou repelentes para esses insetos, porém de forma geral a busca por esses compostos é realizada de maneira aleatória. A percepção dos compostos voláteis ocorre nas antenas e palpos dos insetos, onde proteínas ligam-se a compostos odorantes e os direcionam para os neurônios sensoriais olfativos, desencadeando respostas comportamentais. Por essa razão, o entendimento do processo de olfação mostra-se interessante para os estudos de ecologia química reversa, pois conhecendo os alvos desses atrativos/repelentes, é possível predizer quais classes de compostos são favorecidos para essa ligação. Outra abordagem, mais clássica, é a identificação dos cairomônios, compostos liberados por hospedeiros que desencadeiam respostas comportamentais em insetos. Para o grupo dos flebotomíneos, os estudos de ecologia química clássica são ainda incipientes, e a abordagem utilizando ecologia química reversa é praticamente nula. Com essa perspectiva, o presente estudo teve como objetivos: i) expressar proteínas de odor da espécie Lutzomyia longipalpis; ii) avaliar a atratividade de uma mistura de compostos desenvolvida através do odor humano em laboratório, por meio de túnel de vento para Lu. longipalpis, e em armadilhas colocadas em área com a presença dessa espécie. Com relação às proteínas de odor, foi possível a expressão de duas proteínas ligadoras de odorantes (10 e 14), que futuramente serão caracterizadas. A mistura de compostos apresentou atratividade tanto para fêmeas como para os machos de Lu. longipalpis em túnel de vento, apresentando uma resposta dose dependente. Os dados de campo indicaram uma tendência de efetividade da mistura na atração de Lu. longipalpis, principalmente a dosagem de 1:1000, e 1:10. Os resultados dos testes de atratividade em campo foram de uma região com baixa densidade de insetos, sendo necessário repetições futuras, e também em áreas com uma maior densidade de insetos. |