Identificação precoce de neoplasia trofoblástica pós-molar pela curva de regressão normal da gonadotrofina coriônica humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Delmanto, Lúcia Regina Marques Gomes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95373
Resumo: Objetivo: avaliar a utilidade da curva de regressão normal da gonadotrofina coriônica humana no diagnóstico de neoplasia trofoblástica pós molar (NTG). Metodologia: Foi construída curva de regressão normal considerando-se a média e o limite superior de confiança a 95% dos valores quinzenais de -hCG sérico de 80 pacientes com mola hidatiforme completa (MHC) e remissão espontânea. Nesta curva de regressão normal foram identificados o primeiro valor de -hCG acima do limite superior de confiança a 95% das 25 pacientes com MHC e evolução para NTG. Curvas individuais das 105 pacientes foram estabelecidas e analisadas sobre a curva de regressão normal, verificando-se o comportamento destas curvas. Os valores de 3-hCG que excederam o limite superior da curva normal foram considerados anormais. Resultados: As 25 pacientes que desenvolveram NTG pós-molar tiveram desvio da curva de regressão normal de 3-hCG em 3,84 l 2,57 semanas, enquanto platô ou ascensão ocorreu em 8,40 l 2,94 semanas, pós-esvaziamento uterino, com diferença significativa (p< 0,001). Do total de 25 pacientes com MHC e evolução para NTG, 20 (80%) apresentaram valores de -hCG acima do limite superior da curva de regressão normal dentro de quatro semanas, pós-esvaziamento uterino, enquanto nenhuma apresentou platô ou ascensão. Em seis semanas pós esvaziamento uterino, 23 pacientes com NTG (92%) apresentaram valores anormais, acima do limite superior da curva de regressão normal, enquanto somente 11 (44%) mostraram evolução com platô ou ascensão. Houve diferença no comportamento das curvas individuais dos dois grupos quando analisadas sobre a curva de regressão normal. Conclusões: A identificação de pacientes com MHC e evolução para NTG é mais rápida através da curva de regressão normal de 3-hCG, comparada ao platô ou ascensão. A curva de regressão normal de -hCG é útil no diagnóstico precoce de NTG pós molar.