Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Zanardo, Larissa Bergamo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/116025
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Resumo: |
Atualmente constata-se, sobretudo em países ocidentais, maior visibilidade de formas não tradicionais de organização e agrupamentos familiares os quais se configuram como arranjos que se distanciam da estruturação nuclear e patriarcal. Dentre estas atuais possibilidades, a adoção de filh@s por homoafetiv@s ainda é uma temática polêmica que divide opiniões incitando discussões acadêmicas. Uma vez que se constitui como ciência que trabalha com a sexualidade, a intimidade e as relações de parentesco e conjugais, a Psicologia enquanto profissão tem sido chamada a se posicionar nos diálogos sobre o tema. Sensível a estas questões, no presente trabalho buscou-se maior compreensão sobre as famílias compostas por conjugalidades dissidentes das normativas sexuais que rompem com a matriz de formação familiar por laços sanguíneos. Para tal, desenvolveu-se inicialmente um estudo teórico com base em pesquisa bibliográfica explorando-se as questões que envolvem as homoparentalidades pela via da adoção. Procurou-se a desnaturalização de alguns fenômenos tomados como inatos e/ou mais legítimos, bem como, sinalizar para o fato da Psicologia, enquanto ciência e profissão, não poder se ater a modelos teóricos que concebam padrões familiares e de parentalidade de forma rígida e desatualizados do contexto vivido atualmente. A realização deste trabalho se deu por meio de pesquisa de campo, na qual se entrou em contato com dois pares homoafetivos (um de mesmo sexo biológico feminino e outro masculino) que possuíam filh@s pela via da adoção. Através dos relatos de suas histórias de vida familiar e posterior Análise de Conteúdo constataram-se os efeitos e sentidos das homoparentalidades pela via da adoção daqueles que as vivenciam. Como resultado, não se obtiveram dados que possam ser generalizados a todas as mães e a todos os pais homoafetiv@s... |