O faz-de-conta como atividade promotora de desenvolvimento infantil e algumas contribuições acerca de suas implicações para aprender a ler e escrever

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Couto, Nara Soares [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91281
Resumo: Neste trabalho de pesquisa abordo questões referentes à brincadeira e ao desenvolvimento cultural da criança de seis anos, na ótica da Teoria Histórico-Cultural e busco compreender, brevemente, as relações existentes entre o faz-de-conta e o desenvolvimento da representação simbólica da consciência, essencial para a apropriação da leitura e da escrita. A hipótese norteadora das investigações é a de que, embora a aprendizagem da leitura e da escrita esteja no foco das expectativas dos pais e professores, esta se constitui num desafio ao qual a grande maioria das crianças não pode corresponder, porque requer a apropriação de capacidades humanas que formam as bases orientadoras de novas aprendizagens na idade escolar, de modo particular, a apropriação da leitura e da escrita. Essas bases orientadoras se formam na infância por meio das atividades promotoras de desenvolvimento infantil (atividades plásticas e de construção) e por meio do brincar que se constitui na atividade principal desse período. Na busca pela compreensão desse objeto de estudo, inseri o brincar na rotina de uma turma com crianças de seis anos de uma escola pública estadual. Realizei, então, uma pesquisa qualitativa do tipo Estudo de Caso que se fundamentou nos estudos de Vigotski e colaboradores e teve como instrumentos de coleta de dados entrevistas com as crianças, digressões das mesmas e a observação universal. A teoria microgenética de origem Vigotskiana e análise do conteúdo foram os instrumentos de análise de dados. Os dados foram coletados a partir de um trabalho pedagógico intencionalmente planejado para provocar o processo de aprendizagem das funções necessárias à apropriação da leitura e da escrita, bem como da observação das atitudes das crianças denotativas dessas aprendizagens.