Caracterização fenotípica e genotípica de amostras de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) isoladas no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Bodnar, Giovana Carolina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14936
Resumo: Resumo: Infecções causadas por bactérias multirresistentes são cada vez mais comuns e representam um grande problema para a saúde pública Staphylococcus aureus é um dos principais agentes nestas infecções, sendo S aureus resistente à meticilina (MRSA) disseminado por todo o mundo Além da resistência aos antimicrobianos, MRSA pode apresentar diversos fatores de virulência que contribuem para o aumento da patogenicidade desta bactéria O objetivo deste estudo foi caracterizar fenotípica e genotipicamente, 55 amostras de MRSA isoladas no Hospital Universitário, da Universidade Estadual de Londrina As amostras bacterianas foram caracterizadas quanto ao perfil de sensibilidade aos antimicrobianos, produção de biofilme, e tipo de SCCmec Para a identificação dos grupos clonais dessas amostras, foi realizada a Reação em Cadeia da Polimerase utilizando os iniciadores RW3A, JB1 e BOX A1R Os nossos resultados mostraram predominância do SCCmec II em nossas amostras de MRSA SCCmec III, característico do Clone Endêmico Brasileiro foi observado em apenas quatro amostras e duas amostras apresentaram SCCmec IV, comumente relatado em amostras de MRSA comunitário A maioria das amostras apresentou resistência a mais de quatro antimicrobianos testados e capacidade de produzir biofilme A análise do polimorfismo de DNA mostrou que o iniciador JB1 discriminou melhor os grupos clonais de MRSA, mas o iniciador RW3A apresentou alguns grupos com características fenotípicas e genotípicas semelhantes A análise clonal dessas amostras mostrou uma grande variabilidade genética Nossos resultados são importantes para os estudos epidemiológicos envolvendo infecções por MRSA