Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Leite, Wellington César Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193618
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Resumo: |
Sabe-se que o barateamento das tecnologias e fácil acesso à Web possibilitaram que diversos grupos independentes de música brasileira escapassem da velha lógica do mercado fonográfico e midiático (vendendo CDs ou MP3 ou apenas divulgando seu nome, ou do seu grupo, para fazer mais shows, gerando público e estimulando esse público a produzir mais conteúdo, contribuir financeiramente, compartilhar eventos oficiais, num círculo virtuoso e cheio de possibilidades – que um ciberotimista como Shirky denominaria “economia do compartilhamento” e o fim do emprego). Representando ou não suas origens locais, percebe-se, empiricamente, que essas iniciativas autônomas geram trabalho e produtos criativos nas localidades em que estão inseridas. É sob as diversas variáveis que compõem essa realidade (e diversas formas de criatividade sonora que temos ouvido) que buscamos conhecer a realidade dos músicos independentes, suas técnicas de produção e necessidades tecnológicas para verificar os usos e as apropriações dos meios de comunicação analógicos e digitais disponíveis, além de buscarmos conhecer um pouco melhor o público a quem toda essa produção é destinada. Pudemos perceber que a dedicação necessária para dominar as artes da produção musical, muitas vezes é incompatível com as várias horas necessárias para dominar as técnicas de produção audiovisual e as técnicas de divulgação que tiram o melhor proveito das tecnologias digitais. Ademais, verificamos que a tendência de atomização dos produtores de conteúdo (o conto do self-made artist romantizado pela mídia) urge ser revertida para ações coletivas, a bem da preservação da atividade musical local como um todo. |