Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Barassa Neto, Júlio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88799
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Resumo: |
O fim do regime militar e a ascensão de novas forças sociais na sociedade brasileira possibilitaram o desenvolvimento de uma concepção de participação popular que indicava a necessidade de organização das “massas exploradas” através dos conselhos populares, órgãos de participação direta onde os trabalhadores poderiam tomar as decisões sobre a sociedade. No entanto, constata-se que as transformações engendradas pela nova correlação de forças nacionais e internacionais, no decorrer dos anos 1990, apontam um panorama defensivo para os setores que postulavam as teses da participação e organização popular. A ofensiva política e ideológica do neoliberalismo, associada às transformações programáticas de partidos de esquerda como o PT, ensejam a criação de novas “práticas participativas”. Estas novas práticas são apropriadas e redefinidas por segmentos conservadores, além de estimuladas pelos agentes do capital financeiro internacional; e passam a ter um caráter mais gerencialista do que transformador. Neste sentido, este estudo tem por objetivo a análise das metamorfoses que constituem a noção de participação popular e seu desenvolvimento no Partido dos Trabalhadores, suas continuidades e rupturas, bem como suas interconexões com as mudanças programáticas do partido |