| Resumo: |
A presente pesquisa se ocupa em problematizar a escrita acadêmica em Educação Matemática. Para tal, se permite movimentar por encontros com teses e dissertações e entrevista e... a fim de experienciar junto aos modos diversos de escritura. Em uma pesquisa em devir nômade, opera metodologicamente no campo da experimentação, por meio de um movimento de exploração de modos diferentes de estar e produzir no mundo. Para isso, se vale de entrevistas com os líderes de três grupos de pesquisas que assumem uma preocupação estética na escrita de suas pesquisas, a dizer: o Grupo Travessia, da Universidade Federal de Juiz de Fora, o Grupo Escrileituras, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e o Coletivo Cronopies+, da Universidade Estadual Paulista. Opera com seções em formas de sessões de análise, escapes nomeados de devaneios e experimentações com a escrita em uma pesquisa que versa sobre a própria escrita disparadas pela entrevista com cada grupo. Assume a análise da própria pesquisa e escrita enquanto produção de singularidades, sem a tentativa de produção de uma verdade sobre o tema da pesquisa. Assim, o trabalho se encontra junto a grupos de pesquisa que se ocupam em pensar a escrita acadêmica de uma outra maneira, não emitindo juízo de valores, mas operando junto à diferença. Com isso, espera explorar potências em habitar a academia de uma outra maneira materializadas pela escrita, assim como vislumbrar potencialidades de produção de outras academias e de outras vidas. |
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