Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Leite, Júlia Maria Ferreira
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Orientador(a): |
Rotondo, Margareth Aparecida Sacramento
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Banca de defesa: |
Clareto, Sônia Maria
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Gomes, Giovani Cammarota
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Santos, Diogo José Bezerra dos
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Fernandes, Filipe Santos
,
Belcavello, Maria Paula Pinto dos Santos
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17556
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Resumo: |
A escrita agenciada nesta tese se fez a partir de experimentações acadêmicas com a produção escrita do Travessia Grupo de Pesquisa alocado na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora. Em exercício de escrita acadêmica, em suas produções de mestrados e doutorados, pesquisadoras e pesquisadoras do Travessia rompem barreiras impostas por marcadores de lugar e de poder e propõem pesquisas que se apresentam em outros formatos, outras disposições, outras intensidades. A escrita da tese está organizada em três momentos/intensidades cujos componentes de conteúdo e expressão estão sempre em vias de se deslocar procurando novas territorialidades que novamente se deslocarão em outra parte. Uma das intensidades tensiona escrita em relatos, contos, histórias, memórias, colagens textuais, fragmentos a qual reivindicou relatos de experiências de uma produção que se fez junto à família em isolamento social, devido à pandemia Covid-19, transbordando em femininos em diálogos e reflexões acerca da produção de pesquisa por mulher em sua multiplicidade, agenciando-se com Virgínia Woolf , Carlos Drummond, Adélia Prado e Manoel Barros, entre outros. Em outra intensidade, lança-se à produção de escrita junto às pesquisas do Travessia que experimentam multiplicidades de acontecimentos em escritas, vídeos, fotos, áudios, formas acadêmicas inventadas em afectos e perceptos e conceitos junto à produção de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Ainda nessa intensidade, em processo de luta, crítica e ruptura, agencia-se uma nova escrita junto aos trabalhos dos pesquisadores e das pesquisadoras que trilharam suas pesquisas no Travessia Grupo de Pesquisa impondo problematizações acerca da escrita que se faz em academia e, assim, uma escrita mEnorme se expande na pesquisa. A escrita da última intensidade, Rasgo no guarda-sol inspirada em David Lawrence, ao atravessar e mergulhar no caos, rasga conceitos, formas e meios, desemboca numa escrita scriptofágica, método inventado e conduzido por uma maldição antropofágica, comendo, engolindo e vomitando escrita outra a partir da produção do grupo. A escrita da tese é, pois, experimentação com escritas e em escrita que possibilitou a invenção de dois conceitos principais: escrita mEnorme e scriptofagia. |