Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Satin, Ionara [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180507
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Resumo: |
A crônica é tempo e memória, funciona como registro de um tempo, é o eco da vida humana: nela pulsam os acontecimentos de uma época. Lendo as crônicas de Machado de Assis, entramos em contato com muitas culturas e literaturas, dentre elas a italiana. O curioso é que o escritor nunca saiu do Brasil; portanto, o conhecimento que tem da Itália foi adquirido de longe, do seu Rio de Janeiro que nunca abandonará, por meio da leitura de revistas, livros, jornais, correspondências e da vinda de italianos para a cidade carioca. Dessa maneira, a Itália machadiana não seria somente fruto de escolhas pessoais, mas também fruto do contato direto com certos mediadores que, de acordo com o conceito de transferências culturais, podem ser tanto um livro, um jornal ou um viajante, um escritor. Nesse sentido, este trabalho pretendeu analisar como a cultura italiana atravessou o Atlântico e circulou nas crônicas machadianas durante toda a contribuição de Machado de Assis como cronista para os jornais, começando em 1859 na Revista O Espelho até sua última contribuição em 1897 para a coluna “A Semana” do jornal Gazeta de Notícias. Buscou-se revelar a Itália do cronista, a partir dos conceitos de transferências culturais e intertextualidade, a fim de verificar de que modo a cultura italiana chegou ao Brasil oitocentista e como ela se manifestou na crônica de Machado, tomando por base as alusões e citações que aí se encontram. |