Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Vitor Carvalho Ribeiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/259753
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Resumo: |
A chuva é um dos elementos meteorológicos mais importantes nas aplicações de fungicidas, uma vez que a mesma pode lavá-los das folhas, gerando falha de controle das doenças e acarretando em novos custos de aplicação. O objetivo deste estudo foi determinar a resistência à remoção pela chuva dos ingredientes ativos de fungicidas comerciais da parte aérea de plantas de soja expostas à chuva simulada em cinco intervalos de tempo após a aplicação. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. Cada unidade experimental correspondeu a um vaso de 1,7 L preenchido com 0,5 kg de substrato comercial nos quais foram mantidas 3 plantas de soja, cultivar M6410 IPRO. O experimento foi realizado com os fungicidas Ativum® (epoxiconale + piraclostrobina + fluxapiroxade), Elatus® (azoxistrobina + bevnzovindiflupyr) e Fox Xpro® (proticonazol + trifloxistrobina + bixafen), combinados respectivamente com os adjuvantes Assist (óleo mineral), Nimbus (óleo mineral), Aureo (éster metílico de óleo de soja), compondo os tratamentos do experimentos juntamente com uma testemunha sem aplicação. A aplicação dos tratamentos foi realizada por meio de um simulador de pulverização e chuva em sala fechada. Cada unidade experimental foi submetida, primeiramente à aplicação do fungicida + adjuvante e na sequência à chuva, em exposição única, a um determinado intervalo de tempo: 0, 30, 60, 120 e 360 minutos após o tratamento fitossanitário. As plantas foram submetidas a duas lavagens consecutivas com 170 mL de água deionizada após a aplicação dos fungicidas para posterior quantificação dos teores de ingredientes ativos na superfície das folhas. O material vegetal resultante foi moído e submetido à liofilização por 72 horas. A solução resultante da lavagem pela chuva e o material vegetal foram devidamente preparados para análise cromatográfica. Essas soluções foram submetidas a cromatografia líquida de alta eficiência associado a espectrometria de massas (LC-MSMS) para identificação dos teores dos ingredientes ativos em estudo. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott com p<0,05. Houve interação significativa entre a retenção percentual média de ingredientes ativos e o intervalo de tempo entre a aplicação e o intervalo de exposição da parte aérea de plantas de soja à chuva simulada (IAC). O mesmo ocorreu para a extração percentual média e a IAC. Todos os ingredientes ativos estudados tiveram a extração reduzida e a retenção aumentada em função do aumento de tempo entre a aplicação do fungicida e a chuva considerando o período de 0 a 360 minutos. Os ingredientes ativos proticonazol, trifloxistrobina e bixafen, os quais compõe a formulação do FOX Xpro®, foram os que apresentaram os maiores teores retidos e consequentemente os menores teores extraídos nas plantas de soja tratadas e expostas à chuva, independentemente do tempo transcorrido entre a aplicação e a exposição (IAC). A trifloxistrobina foi o ativo mais resistente à lavagem pela chuva entre os demais que compõem o Fox Xpro® e entre os demais fungicidas avaliados para os IACs de 30 e 60 minutos. |