Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Arlindo José Lima de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194377
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Resumo: |
Durante o processo de fermentação industrial tradicional, ocorre a produção de bioetanol pela levedura a partir de um mosto açucarado, onde vários tipos de contaminações podem ocorrer prejudicando a obtenção do produto, dentre essas, a contaminação microbiana. O controle microbiológico do processo requer um tratamento diferencial, onde é necessário controlar os contaminantes, sem, no entanto, afetar a ação das leveduras selecionadas. Atualmente, estão sendo estudadas formas naturais de controle que atendem aos requisitos de produção sem afetar adversamente o meio ambiente ou impedir o comércio subsequente dos subprodutos gerados. Diante desta realidade o presente trabalho procurou uma alternativa que contribuísse para o controle da contaminação no processo fermentativo, utilizando extratos aquoso e hidroalcoólico do vegetal Byrsonima intermedia, uma planta típica do cerrado brasileiro. Inicialmente, foi determinada a atividade antibacteriana in vitro e a concentração mínima inibitória (CIM), onde ambos extratos mostraram ser efetivos em baixas dosagens para amostras bacterianas isoladas de processos fermentativos diferentes, apresentando halos que variaram de 9,26 mm a 15,70 mm e a CIM entre 2,5 mg.mL-1 a 0,156 mg.mL-1. Os ensaios diretamente no processo fermentativo foram realizados utilizando apenas com o extrato aquoso, o qual apresentou resultados de eficiência fermentativa (65,02%) enquanto o produto comercial atualmente empregado (62,43%), esse ganho de 2,59% gera, para cada 100 milhões de litros de etanol produzido, um adicional de 2,59 milhões de litros de etanol e uma margem bruta adicional de R$4,7 milhões, podendo ser uma alternativa para o controle microbiano em processos fermentativos para a produção de bioetanol por possuir qualidades desejáveis como viabilidade econômica e facilidade de solubilização. |