Ação cicatrizante e atividade antibacteriana a estirpes de Staphylococcus resistentes do extrato etanólico de Psidium guajava

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SILVA, Adriano Barbosa da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5129
Resumo: O uso de plantas medicinais é um recurso terapêutico popular difundido pelas gerações ao longo dos tempos de forma empírica. A crescente necessidade de fármacos mais eficientes e com menores efeitos adversos tem levado ao estudo aprofundado desses fitoquímicos por diversos grupos de pesquisa. O objetivo desta pesquisa foi avaliar as atividades antimicrobiana e cicatrizante do extrato etanólico de Psidium guajava L. sobre estirpes de Staphylococcus. Foram avaliadas quatro estirpes de Staphylococcus sciuri (SsI, SsII, SsIII e SsIV) e uma de Staphylococcus xylosus (Sx), além da cepa controle ATCC 25923 de Staphylococcus aureus (Sa) frente ao extrato de P. guajava e antibióticos. Para os teste de controle de infecção foram utilizados 20 ratos Wistar todos machos adultos separados em 4 grupos com 5 ratos cada. As folhas do vegetal foram trituradas para obtenção do extrato etanólico e tratamentos de 10, 50, 120, 210, 330, 400, 480, 530, 650 e 900 μL/mL. Sua toxicidade foi avaliada por DL-50. O perfil de resistência e a atividade antimicrobiana foram avaliados pelo método de disco-difusão, sendo o controle de infecção e cicatrização verificado a partir da aplicação subcutânea do extrato e do controle positivo (antibióticos). Apenas os tratamentos de 650 e 900 μL/mL foram considerados tóxicos com valores de DL-50 maiores que 50%. Todas as estirpes se mostraram sensíveis ao extrato com halos de inibição maiores de 20 mm. Foram consideradas como resistentes aos antibióticos oxacilina e penicilina G as estirpes SsII, Sx e SsIV e a avaliação histoquímico demonstrou que nos grupos dos animais que receberam o extrato como tratamento houve reepitelização com fibras colágenas mais densas em comparação aos demais grupos. Com isso verifica-se um grande potencial terapêutico de P. guajava como promissor recurso natural para o desenvolvimento de fármacos mais acessíveis às populações e de baixo impacto residual.