Estratégias enunciativas do jornalismo participativo na TV

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Grzesiuk, Mariana Dourado [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89471
Resumo: O desenvolvimento tecnológico dos últimos anos, aliado a uma cultura do hacker e do slogan punk do faça você mesmo, além de uma história demanda pela democratização dos meios de comunicação, permitiram o surgimento de uma cultura de participação e interação. No jornalismo, o público receptor passa a ter a oportunidade de atuar também como produtor de informação e conteúdo. Pela facilidade de interação, o jornalismo participativo encontrou terreno fértil para a atuação na web, mas começa também a ser incorporada por outros meios de comunicação e veículos de jornalismo tradicionais, que precisam acompanhar as tendências e os desejos do público consumidor para se manter no mercado. Este trabalho analisa o quadro Na Hora Certa, da Rede Paranaense de Televisão, afiliada da Rede Globo no Paraná, que proporciona uma abertura para o público na confecção de conteúdos jornalísticos. Apoiada no instrumento teórico metodológico da semiótica discursiva, esta análise investiga como se dá a apropriação da participação do público pela mídia tradicional e como o público assimila e reproduz o discurso telejornalístico que, a princípio, não possui domínio teórico ou prático. A partir da análise do texto audiovisual sincrético, o trabalho investiga os procedimentos de discursivização e as estratégias enunciativas que articulam a construção de sentido no uso da participação do público. Expondo essa temática, pretende contribuir para o debate sobre a interação entre emissores e receptores e a reflexão sobre esse rearranjo do processo produtivo jornalístico