Teoria e ação política em Francisco Weffort

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Paiva, Diogo Henrique da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202623
Resumo: Este trabalho busca entender a teoria e a ação política de Francisco Weffort sob a égide do conceito de Populismo, desta forma acompanha-se o trabalho do autor em seus primeiros atos de academia quando de sua orientação com a professora Paula Beiguelman, o seu contato com o grupo que se convenciona chamar de Escola Sociológica Paulista e seus escritos sobre o Populismo que permeiam toda a década de 60 e 70. Posteriormente faz-se uma revisão de seus escritos da década de 80 e inícios da de 90 em comunhão com sua ação enquanto dirigente e militante do Partido dos Trabalhadores a fim de estabelecer uma conexão entre teoria (tanto deste momento quanto a posterior) e prática, sempre tendo o populismo como conceito guia e chave para os estabelecimentos teóricos do autor. Por fim, busca-se entender a atitude de abandonar o PT para assumir o Ministério da Cultura do governo de Fernando Henrique Cardoso, tendo como contexto as filigranas do que o partido começara a esboçar e que Francisco Weffort tanto criticara nos PC´s do período de 45 a 64. Para a execução do trabalho utiliza-se de um método que se utiliza da análise pós-positivista de Jeffrey Alexander e Robert Seidman, em composição com a sociologia do conhecimento de Karl Mannheim que fará uma ponte entre estes e os processos hermenêuticos de Gadamer e Ricoeur, que aqui chamaremos de sociologia hermenêutica do conhecimento e da ação social, a fim de entendermos os seus textos como úteis às análises do presente, quanto dos processos que levam do texto a ação.