Ocorrência e caracterização molecular de Cryptosporidium spp. em cordeiros na Região de Araçatuba-SP-Brasil: avaliação da transferência da imunidade passiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Féres, Flávia Corbari [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92204
Resumo: Foram coletadas 460 amostras de fezes de cordeiros com até 30 dias de vida com o objetivo de determinar a ocorrência de Cryptosporidium na região de Araçatuba, assim como as espécies envolvidas nesta parasitose. Realizou-se análise microscópica pela técnica de coloração negativa com verde malaquita em todas as amostras de fezes. Para a identificação molecular de Cryptosporidium, nas amostras positivas à microscopia, utilizou-se a reação de nested PCR, com amplificação de fragmentos da subunidade 18S do gene do RNA ribossômico ou do gene da actina. Encontraram-se 6,73% dos animais eliminando oocistos de Cryptosporidium nas fezes. A espécie e genótipo envolvidos foram: Cryptosporidium parvum e genótipo cervídeo que representam potencial zoonótico e Cryptosporidium parvum tipo B. Foram coletadas também 191 amostras de sangue de cordeiros com até 30 dias de vida com o objetivo de determinar as concentrações séricas de imunoglobulina G, PT, γ globulina, GGT e FA, assim como determinar a associação entre estas variáveis. Foi avaliada se a atividade sérica das enzimas GGT e FA pode ser utilizada indiretamente como indicadora de transferência de imunidade passiva. Para tanto, foram realizados os testes de imunodifusão radial, espectrofotometria e eletroforese respectivamente. Para os valores de GGT e FA, foram utilizados kits comerciais. Houve correlação estatística significativa entre a FA e GGT; fato também observado com relação a PT, a IgG e a GGT. A γ globulina mostrou-se correlacionada com GGT, IgG e PT. A atividade de FA demonstrou-se ineficaz para uso como indicadora de transferência de imunidade passiva.