Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Cleyton da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153072
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Resumo: |
A reorganização do capital implicou em uma série de mudanças na própria relação com o trabalho. Um dos elementos centrais dessas mudanças são as novas formas de mobilização das capacidades cognitivas e afetivas da força de trabalho instauradas pelo toyotismo, gerando novas formas de sofrimento. Em seus estudos sobre essas novas formas de sofrimento, Christophe Dejours elabora um diagnóstico complexo, que tem como uma de suas categorias centrais a ideia do zelo. Identificou-se que o zelo se liga, por um lado, ao medo, que permite incorporá-lo de modo mais eficaz ao processo de produção e, por outro, ao reconhecimento, que permite a quem se dedica ao trabalho que se reconcilie com o sofrimento. Nesse sentido, a proposta desta pesquisa é a de compreender a elaboração do conceito de zelo na obra de Christophe Dejours, avaliando as possibilidades e os limites deste conceito. Entendemos que esse sofrimento é explorado pelos novos mecanismos de gestão neoliberal como instrumento de mobilização do zelo, conduzindo quem se dedica ao trabalho a consentir com as exigências crescentes em termos de produtividade e desempenho, bem como sua participação em tarefas reprováveis em termos morais. |