Remoção da adesividade em ovos de Pseudoplatystoma fasciatum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Figueiredo Ariki, Daniel Guimarães [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115588
Resumo: O Pseudoplatystoma fasciatum tem sua reprodução em cativeiro limitada a um problema incomum em peixes reofílicos, a adesividade dos ovos. Por essa e outras razões, produtores frequentemente utilizam ovócitos de P. corruscans (que não são adesivos) fertilizados com sêmen de P. fasciatum para produzir híbridos. Sendo assim, visando desenvolver estratégias para a produção de P. fasciatum “puro”, o objetivo deste estudo foi avaliar o uso de distintos protocolos utilizando soluções de uréia e tanino vegetal para remover a adesividade dos ovos. Dois experimentos foram executados com 4 tratamentos nas estações reprodutivas de 2010/2011 e 2013/2014. Nos tratamentos 1 (T1), 2 (T2) e 3 (T3) os ovos recém-fertilizados foram expostos à uma solução de ureía (Uréia 0,03% e NaCl 0,04%) por 30, 60 e 90 min. respectivamente. No tratamento 4 (T4) os ovos recém-fertilizados foram expostos à solução de uréia por 10 min. e posteriormente submetidos à uma lavagem com uma solução de tanino vegetal (0,05%). No controle (C) os ovos foram fertilizados com água sem exposição a substâncias químicas. No segundo experimento, foi adicionado outro controle (C’) utilizando a solução de uréia ao invés de água (por 10 min.) no momento da fertilização. Em ambos os experimentos, O T4, com tanino vegetal, mostrou os melhores resultados para a remoção da adesividade nos ovos, no entanto apresentou as menores taxas de fertilidade (TF) e eclosão (TE), mostrando uma associação negativa entre a perda de adesividade dos ovos com a viabilidade dos mesmos. Neste contexto, o grupo C apresentou os maiores valores de TF e TE, mesmo com a permanência de adesividade dos ovos. Os tratamentos com diferentes tempos de exposição à solução de uréia (T1, T2 e T3) foram parcialmente eficientes para remoção da adesividade e apresentaram TF e TE similares entre sí, porém estas foram inferiores à dos controles (p<0,05). Os tratamentos ...