Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Franchi, Fernanda Fagali [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/140293
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Resumo: |
A superestimulação ovariana é uma das biotecnologias utilizadas com objetivo de aumentar o potencial reprodutivo de fêmeas com alto valor econômico através da obtenção de múltiplas ovulações e tem sido amplamente empregada na espécie bovina. O conhecimento da dinâmica folicular permitiu o desenvolvimento de diversos protocolos hormonais capazes de regular o desenvolvimento folicular, o momento e o número de ovulações produzidas. As duas gonadotrofinas mais utilizadas para induzir o crescimento de múltiplos folículos durante esses protocolos são o hormônio folículo-estimulante (FSH) e a gonadotrofina coriônica equina (eCG); e ambos têm se mostrado eficazes. Sabe-se que a utilização da superestimulação ovariana utilizando FSH provoca mudanças positivas nos complexos cumulus-oócito (CCOs) e que a utilização do eCG no final do tratamento superestimulatório aumenta a resposta ovulatória, a ocorrência de estro, as concentrações de progesterona e as taxas de prenhes em programas de inseminação artificial (IA). Deste modo, o uso desses protocolos parece alterar o microambiente folicular e consequentemente a competência dos CCOs que se desenvolvem nele. Dentre os vários fatores presentes nesse microambiente estão as vesículas extracelulares (VEs; incluindo os exossomos), que carregam diversas moléculas como mRNA e microRNAs (miRNAs). Diante disso, o presente estudo visou avaliar o efeito da superestimulação ovariana com FSH ou FSH combinado a eCG, sobre a expressão gênica de embriões produzidos a partir de CCOs recuperados de vacas superestimuladas. Adicionalmente, verificou-se se os exossomos presentes no fluido folicular dessas vacas, quando adicionadas durante a maturação in vitro (MIV) de CCOs, provenientes de folículos antrais (3-8mm), são capazes de alterar aspectos celulares e moleculares dos CCOs, bem como a produção de blastocistos in vitro. Em suma, os resultados demonstraram que a superestimulação ovariana altera a abundância de mRNAs, relacionados à competência embrionária, em blastocistos produzidos à partir dos CCOs recuperados das vacas superestimuladas. Adicionalmente, também parece modular o conteúdo das exossomos, uma vez que genes relacionados à competência oocitária foram positivamente regulados nos CCOs cultivados na presença dos exossomos, no entanto, sem alterar a competência do CCOs em produzir blastocistos. |