Qualidade extrínseca de peles e couros bovinos: um levantamento em sete estados brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Alexandra Rocha de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104878
Resumo: A indústria coureira brasileira vem contribuindo de forma positiva e crescente para o saldo da balança comercial do país. O valor das exportações de couros e peles em 2011 foi de US$ 2 bilhões, e acredita-se que em 2012 os valores devem ultrapassar essa marca. Apesar do quadro favorável, a baixa qualidade da matéria-prima nacional tem limitado desempenhos mais expressivos do setor industrial, e o principal fator limitante à melhoria desta é a inexistência de um sistema de remuneração diferencial pela qualidade da matéria-prima, possível de ser estabelecido a partir de programas de classificação de couros e peles. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabeleceu, em 2002, critérios de classificação da pele bovina visando à valorização comercial por meio da Instrução Normativa n. 12, e solicitou à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que os validasse. Após estudos, verificou-se que a metodologia proposta pelo MAPA necessitava de ajustes. O presente estudo teve por objetivo identificar e classificar, com uma nova metodologia, 6.832 peles bovinas nos estabelecimentos de abate em Estados que representassem as cinco Regiões do Brasil, além de acompanhar, em estabelecimentos de curtimento, a classificação comercial, feita pelos próprios, dos 6.832 couros e verificar se havia correlação desta com aquela recebida pelas peles nos frigoríficos, bem como identificar os defeitos mais comuns que afetam as peles e os couros brasileiros. Verificou-se que o sistema nacional de classificação das peles bovinas proposto pelo MAPA e modificada pela Embrapa ainda não é o ideal para que se chegue à remuneração do produtor pela qualidade do couro e que o mesmo necessita de adequações técnicas. Constatou-se que as frequências de defeitos como os causados por carrapatos, bernes curados, bernes abertos, riscos abertos, riscos...