Efeito da orquidectomia, seguida ou não de reposição com testosterona, sobre as respostas vasomotoras de veias de rato à estimulação de receptores adrenérgicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rossignoli, Patrícia de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102436
Resumo: As repercussões fisiológicas da redução a longo prazo dos níveis plasmáticos de testosterona têm sido sistematicamente estudadas, uma vez que retratam algumas situações clínicas comumente observadas em homens, tais como o hipogonadismo e o envelhecimento. Um dos importantes alvos das ações androgênicas é o sistema cardiovascular. Particularmente, existe uma importante lacuna de conhecimento em relação à ação da testosterona em leitos venosos. Observamos anteriormente que a orquidectomia promove aumento das ações vasomotoras da fenilefrina em veia porta de rato e que mecanismos relacionados à endotelina-1 poderiam estar envolvidos neste fenômeno. Assim, o objetivo do presente trabalho foi estudar a influência da orquidectomia, seguida ou não de reposição hormonal com testosterona, sobre as respostas vasomotoras de diferentes veias isoladas de rato a agonistas simpatomiméticos. Para isto, utilizaram-se ratos Wistar machos adultos controles e orquidectomizados, seguidos ou não de reposição hormonal (propionato de testosterona, 10mg/kg, i.p., por 3 semanas, com intervalo de 5 dias entre as doses). Destes animais, anéis (4–5 mm) de veias pulmonar, renal, femoral, mesentérica, assim como de artérias, pulmonar, femoral, mesentérica, aorta torácica e abdominal foram estudados em cubas de órgão isolado. Obtiveram-se curvas concentração-resposta para fenilefrina, noradrenalina, clonidina, metoxamina, assim como para endotelina-1, calculando-se pEC50 e resposta máxima (Rmax). Além disso, determinou-se a expressão do mRNA para endotelina-1 e para os receptores ETA e ETB. Os resultados mostraram que a orquidectomia seguida ou não de reposição hormonal não alterou a capacidade contrátil de veia porta frente à clonidina e metoxamina, tampouco frente à noradrenalina na presença de timolol...