Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Aguilar, Natalia Maria Alejandra [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138712
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Resumo: |
O objetivo principal foi identificar relações entre comportamento durante o pastejo e temperamento dos bovinos de corte, com objetivos específicos de: predizer o comportamento a partir de informação de dispositivos de precisão e, verificar a influência do temperamento sobre o comportamento durante o pastejo de bovinos mantidos em pastagens tropicais suplementadas (Brachiaria brizantha - cv. Marandu). Inicialmente comparou-se dados comportamentais de observação visual dos bovinos com dados dos colares GSP com sensores de inclinação (3300 LR, Loteck®), determinando por meio de árvores de decisão os limiares de predição e classificação dos comportamentos. Quarenta e oito tourinhos Nelore (PV = 231 ± 19,6 kg; de 10 - 12 meses), foram recriados em 14 piquetes recebendo um dos um dos seis planos nutricionais, resultantes de três alturas de pastagens (15, 25 ou 35 cm) com dos tipos de suplementos (minerais ou proteína), durante as águas. Doze animais por ciclo levaram aleatoriamente um colar GPS durante 24 horas por 7 dias. Foram encontradas associações entre dados do colar e observações visuais, com variação do 75,11% explicada pelos componentes principais (PC1 e PC2). A variável do colar cabeça baixa (%), mostrou alta correlação (P <0,0001) com pastejo (GRA, r = 0.76) e com rumia (RUM, r = - 0.78); entretanto variáveis do colar: X-act, Y-act, somatória de ambos e distância percorrida, tiveram baixa associação com comportamentos observados. O modelo de árvore de decisão de menor erro de classificação (13,98%), foi escolhido para prever o comportamento animal durante intervalos não observados; apresentando alta precisão para GRA (90%) e RUM (76%) e menor para não-pastejo (Not-gra, 59%). Determinando-se a previsão média total de tempo diário para GRA (38,8%), RUM (44,2%) e Não-gra (17%). Não foram encontradas diferenças (P> 0,05) dos comportamentos previstos entre os diferentes planos nutricionais. Sugerindo que, colares GPS com sensores de inclinação fornecem informações aceitáveis para prever e classificar os comportamentos de bovinos em pastagens. Seguidamente, avaliou-se a associação do temperamento com a produtividade (GMD e PVfinal) e o comportamento dos bovinos (tempo de GRA, RUM, Not-gra e caminhada diária). Inicialmente 126 novilhos foram mantidos em 18 piquetes das mesmas características ao estudo anterior. Todos os animais foram pesados individualmente no início e final do estudo, sendo avaliado o temperamento por escore de reatividade visual (RS), enquanto o animal foi mantido na balança e velocidade de saída (FS, m/s) após de sair da balança. Para avaliar o efeito do temperamento sobre o comportamento utilizou-se os tempos previstos dos comportamentos descritos previamente. O temperamento mostrou baixa relação de PVfinal com RS (rs = 0,18; P = 0,05), entretanto não teve efeitos sobre GMD (P> 0,05). Encontrou-se efeito sobre os tempos previstos dos comportamentos (P <0,0001) Not-gra avaliado por ambos métodos (FS e RS); RUM avaliado por FS; GRA com apenas tendência negativa (P = 0.07) avaliado por FS. Com base nestes resultados, demostrou-se que o temperamento bovino, avaliado pelas respostas ao manejo, não representa diretamente o comportamento durante o pastejo de bovinos mantidos em pastagem suplementadas, sugerindo que estas características provavelmente sejam independentes. |