Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Marão, Antonio Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244724
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Resumo: |
Introdução: Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) acomete 1 a 4% da população infantil, o tratamento padrão ouro é a adenotonsilectomia (AT). Sabe-se que 10 a 35% dos pacientes submetidos a AT permanecem com SAOS residual. A endoscopia do sono induzido por droga (DISE) pode auxiliar no diagnóstico dos níveis de colabamento da via aérea superior (VAS), podendo melhorar estas estatísticas. Objetivos: comparar a relação dos níveis de obstrução das VAS identificados pela DISE com SAOS residual em crianças após a AT. Métodos: estudo de Coorte que avaliou crianças com SAOS confirmada pela polissonografia (PSG), com indicação de adenotonsilectomia (AT). As mesmas foram submetidas à DISE no momento imediatamente anterior a cirurgia e realizaram nova PSG 6 a 9 meses após a cirurgia. Resultados: dos 96 indivíduos, 72 (40 masculinos) finalizaram todas as etapas do projeto, sendo que a média de idade foi de 6,97 anos (3,25 - 9,92). O exame de PSG mostrou média de IAH pré de 10.91 ante 4.06 de IAH pós. Mostrou também que 22 (30.56%) pacientes permaneceram com SAOS residual (IAH >5 e/h). A DISE apontou que 19 indivíduos (26,3%) tinham obstrução maior que 50% na base da língua e 17 (23,61%) na supraglote. A pontuação total na escala de Chan Parik apontou média de score de 7.73 para aqueles que permaneceram com SAOS residual e 7,62 para o restante. Conclusões: a DISE pode ser considerada um exame útil para avaliar outros sítios obstrutivos menos usuais, como base de língua e epiglote. Neste estudo não foi encontrada relação estatisticamente significantes entre obstrução desses sítios e a persistência de SAOS após a AT. |