Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Veloso, Sheyla Mamede |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191947
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Resumo: |
Esse trabalho objetivou através de um ensaio clínico de acompanhamento de 7 dias comparar o clareamento por 2 técnicas em jovens e adultos, avaliando a sensibilidade dental, eficácia e impactos na qualidade de vida, e por meio de uma revisão sistemática avaliar a segurança e eficácia do clareamento caseiro em comparação as demais técnicas em adolescentes. No estudo clínico 80 participantes constituíram 2 grupos: Jovens – JOV (14 a 20 anos) e adultos – ADU (40 a 60 anos) onde foram divididos aleatoriamente de acordo com a técnica clareadora: caseiro (CAS) e de consultório (CONS). A sensibilidade foi acompanhada com auxílio da Escala Visual Análoga (EVA) e Escala de Classificação Numérica (ECN), as alterações de cores através das escalas VITA Bleachedguide (VB), VITA Clássica (VC) e por fotografias e o impacto na qualidade de vida foi mensurado pelo questionário OHIP-14. Para análise estatística dos dados foram utilizados os testes ANOVA 2 fatores e de medidas repetidas, comparações múltiplas de Tukey, Kruskal-Wallis e Friedman. Os resultados mostraram que pela EVA os grupos CAS apresentaram menor sensibilidade que os CONS e que todos grupos apresentaram sensibilidade após 7 dias igual a inicial, pela ECN os grupos CONS apresentaram a sensibilidade após 2ª sessão e 7 dias superior à inicial e após 1ª sessão. As escalas VB e VC mostraram alterações de cores após 2ª sessão/semana e 7dias superior que após 1ª sessão/semana e apenas a escala VB detectou um clareamento após 7 dias dos JOV superior aos ADU. Pela análise de fotografias os JOV apresentaram um maior clareamento que os ADU. Não houve entre os grupos diferenças estatísticas para impactos na qualidade de vida. Pode-se concluir que a sensibilidade final para todos os grupos foi igual à sensibilidade inicial, que os JOV apresentaram um maior clareamento e que não houve diferenças no impacto na qualidade de vida. Na revisão sistemática, com base na pergunta de pesquisa e estratégia PICO (P): Pacientes adolescentes com dentes escurecidos (I) Intervenção: Clareamento dental caseiro (C) Comparação: demais técnicas de clareamento dental; (O) Desfecho: Sensibilidade dental, injúrias aos tecidos moles e eficácia clareadora, foi realizada uma busca com estratégia definida nas principais bases de dados eletrônicas. Foram incluídos ensaios clínicos que responderam a pergunta de pesquisa, e a extração de dados e análise de risco de viés foram realizada. Três artigos foram selecionados e estes comparavam clareamento caseiro com moldeiras x fitas. Para a alteração de cor, não foram encontradas diferenças entre os tratamentos, porém foi observada uma alta heterogeneidade. Adicionalmente uma meta-regressão que mostrou que a concentração do peróxido de hidrogênio (fitas) afeta significativamente a alteração de cor, explicando 100% da heterogeneidade para este desfecho. A incidência de sensibilidade e injúrias aos tecidos moles não foi influenciada pela técnica clareadora e os estudos apresentaram uma baixa heterogeneidade. Esta revisão pode concluir que os resultados obtidos sugerem que não existem diferenças entre as técnicas clareadoras (moldeiras x fitas) para à eficácia clareadora e segurança em jovens. |