Avaliação de testes sorológicos no diagnóstico da brucelose suína em amostras provenientes de um frigorífico e de um rebanho naturalmente infectado do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Meirelles-Bartoli, Raphaella Barbosa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103818
Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar os aspectos epidemiológicos da brucelose suína, estudando a disseminação da enfermidade num surto detectado em julho de 2006, em um rebanho em Jaboticabal, no Estado de São Paulo, Brasil. De 271 matrizes examinadas, 254 (93,7%) foram positivas na reação de fixação de complemento (RFC), e de 62 animais da terminação testados, 17 (27,4%) foram positivos na mesma prova. Todos os 33 bovinos, 5 equinos, 126 ovinos e 25 gansos foram negativos no teste do antígeno acidificado tamponado (AAT), porém 3 (23,07%) dos 13 cães da propriedade foram positivos na RFC. Foram colhidas amostras de sangue dos 14 trabalhadores da granja; 3 (21,42%) deles apresentaram títulos de anticorpos contra brucelas lisas na prova de soroaglutinação em tubos, e apenas 1 (7,14%) apresentou sinais clínicos da doença. O biovar 1 de Brucella suis foi cultivado a partir de 14 fetos abortados e de 6 matrizes necropsiadas, e a identificação foi confirmada por provas de rotina. Não foram encontrados anticorpos específicos contra amostras lisas de Brucella em 1.100 amostras sanguíneas de suínos e em 24 de funcionários de um frigorífico do Estado de São Paulo. Foi avaliado o desempenho de 6 técnicas sorológicas, AAT, 2-mercaptoetanol realizado simultaneamente à soroaglutinação lenta (SAL+ME), RFC, antígeno acidificado tamponado após tratamento com rivanol (AAT-RIV), e teste de polarização fluorescente (TPF) no diagnóstico da brucelose suína a partir do soro sanguíneo colhidos de 333 suínos da fazenda do foco e de mais 1.100 animais abatidos no frigorífico. As informações relatadas neste trabalho indicaram que, apesar da redução da incidência da brucelose suína no Brasil, ainda ocorre infecção por B.suis, sendo um risco para a saúde animal e a saúde pública