Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Dainesi, Marcelo Alvares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204926
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Resumo: |
Avaliação das associações entre tratamento farmacológico e diferentes classes de comorbidades em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. 2021. 80 f. Dissertação (Mestrado em Fisiopatologia em Clínica Médica) – Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2021. Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é a terceira principal causa de morte no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. O tratamento farmacológico adequado é importante para seu controle, melhora dos sintomas, diminuição de exacerbações, minimizando a perda progressiva da função pulmonar e diminuindo a mortalidade. Não há muitos dados na literatura avaliando as associações dos fármacos respiratórios às comorbidades e seus desfechos clínicos. Objetivo: Avaliar o tratamento farmacológico respiratório em diferentes comorbidades de pacientes com DPOC. Métodos: Foram avaliados 313 pacientes com DPOC de acordo com a classificação GOLD 2020. Foram submetidos à avaliação inicial composta por identificação pessoal, comorbidades associadas, índice de massa corpórea, fármacos atuais, história tabágica, oximetria de pulso e histórico de exacerbações/hospitalizações no último ano. Foram realizados exames de espirometria, hemograma, teste de caminhada de seis minutos, questionários de qualidade de vida, avaliação da dispneia, índice de comorbidades e escala hospitalar de ansiedade e depressão. Resultados: Pacientes com comorbidades metabólicas fazem maior uso de monoterapia e menor uso de terapia tripla do que pacientes sem estas comorbidades. Neutrófilos e eosinófilos estavam aumentados em pacientes com comorbidades cardiovasculares e metabólicas. O Índice COTE demonstrou maior risco de morte em pacientes com comorbidades cardiovasculares e menor em pacientes com comorbidades psiquiátricas. Conclusão: Pacientes com DPOC, com comorbidades metabólicas, fazem maior uso de monoterapia e menor uso de terapia tripla, comparados às demais comorbidades. Destacamos também aumento significativo de neutrófilos e eosinófilos em algumas comorbidades, como cardiovasculares e metabólicas, quando associadas à DPOC. |