Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Jessica Rodrigues [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152563
|
Resumo: |
A literatura aponta que um estilo de vida saudável é um fator benéfico ao envelhecimento, fazendo parte desse estilo de vida saudável a prática regular de atividade física. A presença de doenças pode ser um fator que dificulta a prática de atividade física, tornando-se assim uma barreira. A doença de Alzheimer (DA) pode ser um desses fatores que agem como barreira. Considerando-se que na DA a prática de atividade física é considerada como tratamento não farmacológico, será que os pacientes com a doença estão praticando-a em frequência e intensidade ideais? O objetivo do presente estudo foi analisar as principais barreiras que dificultam a prática de atividade física em pacientes com doença de Alzheimer. Este estudo tem um delineamento de corte transversal, de caráter epidemiológico de base populacional. Foram avaliados 104 idosos residentes na zona urbana do município de Rio Claro – SP, uma cidade interiorana e de porte médio. O processo de amostragem foi realizado por meio de consulta a serviços públicos e particulares de saúde que encaminhou idosos com diagnóstico clínico de DA para a pesquisa. O participante com DA e seu cuidador responderam a uma entrevista por meio de testes e questionários, com duração aproximada de 45 minutos. Dentre os instrumentos de avaliação utilizados, destacam-se: Questionário de Barreiras à Prática de Atividades Físicas (QBPAF); Questionário Complementar (CQ), que foi elaborado para se avaliar possíveis barreiras diretamente relacionadas a DA; Questionário Qualitativo (QQ) sobre hábitos de prática de atividades físicas. Em relação ao QBPAF as principais barreiras encontradas na visão do cuidador são: 1) Depender de outras pessoas para praticar; 2) Não se lembrar de praticar; e 3) Necessidade de descansar e relaxar no tempo livre. Quanto as barreiras percebidas pelos pacientes destacam-se: 1) Já se considerar suficientemente ativo; 2) Não se lembrar de praticar; e 3) Não ter tempo livre o suficiente. O QC apontou ainda como barreira o paciente ficar confuso com relação ao local e horário da atividade e sentir dificuldade de se engajar em atividades sociais. Quanto ao QQ, observou-se que embora os cuidadores reconheçam a importância da prática de atividade física, estes julgam que faltam profissionais capacitados para lidar com idosos com DA, dificuldade de disponibilidade dos próprios cuidadores em atender as demandas do paciente e que projetos que atendam idosos com patologias devam ter maior abrangência. Assim, conclui-se que dentre todas as barreiras encontradas a dependência de um cuidador pode ser determinante no estilo de vida do paciente. |