Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lemos, Rodrigo Raposo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/237071
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Resumo: |
Os vírus Oropouche (OROV) e Mayaro (MAYV) são vírus envelopados causadores da febre oropouche e mayaro, respectivamente. Ambas as infecções podem ser consideradas como zoonoses emergentes e possuem sintomas semelhantes a outras arboviroses, o que dificulta o diagnóstico clínico, causando uma consequente ampla subnotificação nos países da América Latina e Caribe. Não existem vacinas e fármacos disponíveis para a profilaxia e tratamento das infecções por OROV e MAYV. Dessa forma, torna-se necessária a busca e o desenvolvimento de novas substâncias, capazes de interromper o ciclo replicativo desses vírus. Nesse contexto, chalconas podem ser um grupo químico de partida promissor para essa investigação, uma vez que apresentam atividade antiviral contra vários vírus, incluindo o vírus da dengue (DENV), vírus da imunodeficiência humana tipo I (HIV-1), vírus do mosaico do tabaco (TMV) e citomegalovírus (CMV). Nesse presente trabalho foram sintetizadas dez chalconas O-preniladas por meio de duas etapas; (i) reação de O-prenilação do seringaldeído e (ii) reação de Claisen-Schmidt entre os seringaldeído O-prenilado e respectivas acetofenonas. Os rendimentos globais dessas reações variaram de 3% a 17%. As substâncias foram purificadas utilizando cromatografia em coluna de fase normal e de permeação em gel. As estruturas das substâncias foram confirmadas por meio da análise dos espectros de Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio. Os procedimentos químicos permitiram a obtenção dos produtos isolados em quantidades e pureza adequadas aos ensaios de toxicidade contra células Vero E6 e antiviral. Sete chalconas O-preniladas demonstraram toxicidade contra células Vero E6 na maioria das concentrações testadas e ausente ou fraca inibição da replicação de OROV e MAYV. A chalcona 17, substituída por um grupo amina na posição 2’ do anel A colaborou com uma viabilidade celular em 50% das células Vero E6 infectadas por OROV a 4,7 μM e 9,4 μM. |