Organização e espontaneidade: a autonomia das massas no pensamento dialético de Rosa Luxemburg

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Soares, Sheila Aparecida Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88780
Resumo: A linha que guia toda teoria política de Rosa Luxemburg consiste na importância fundamental fornecida à ação autônoma e criadora das massas para uma efetiva superação da sociedade capitalista em todas as esferas. A proposta deste trabalho é discutir, por meio do núcleo de acontecimentos que permearam a vida política de Luxemburg - Bernstein-Debatte, a revolução russa de 1905, a explosão da I Guerra e a crise no movimento social-democrata, a Revolução Russa de 1917 e a criação dos soviets no movimento operário socialista internacional, juntamente com as experiências dos conselhos na Revolução Alemã de 1918-1919 - a concepção de autonomia das massas e sua importância no processo histórico levando em conta os elementos objetivos e subjetivos, a relação entre espontaneidade e organização. Pretende-se portanto destacar as propostas de estratégias políticas de Rosa Luxemburg para o fortalecimento revolucionário das organizações e instrumentos de luta próprios do proletariado, crescimento interligado à conscientização das massas, e para o desenvolvimento de embriões socialistas no interior da sociedade capitalista, que tomam forma através dos conselhos de operários e soldados. Estes produtos da experiência de luta de massa são a essência da concepção de organização democrática proletária defendida pela autora.