Análise dos desgastes da coroa do sabre de corte em máquina florestal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Tagliabues, Daniel Pontes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202734
Resumo: A mecanização florestal tem apresentado e demonstrado ser uma atividade custosa em diversos fatores a serem controlados e monitorados para continuar sendo uma atividade viável e competitiva no mercado nacional. Tendo em vista uma demanda por reduções de custos, o presente trabalho tem como objetivo analisar o comportamento em campo de duas coroas utilizada em um “cabeçote Harvester”, sendo uma original (A) comprada de uma revenda para peças genuínas para reposição de máquinas florestais e outra microfundida (B). O modelo “harvester” é constituído por uma máquina base automotriz, uma lança ou braço mecânico/hidráulico e um implemento mais conhecido como “cabeçote” em sua extremidade. O “cabeçote de Harvester” é uma das ferramentas que executa o trabalho e é composto por braços acumuladores (preensores) e uma serra ou um sabre e uma coroa (pinhão / disco). A coroa microfundida (B) foi fabricada através do processo de microfundição com o material SAE 8630. Após a utilização de ambas as coroas (A e B) em campo durante o período de um ciclo de colheita florestal de madeiras de Eucalipto, as mesmas foram removidas e analisadas através de ensaios dos tipos: não destrutivo (Ultrassom), dureza Rockwell, microdureza vickers e desgaste abrasivo, além de análise química via espectrometria óptica, de modo a se obter o comportamento do desgaste das coroas. Em adição avaliou-se também o comportamento das máquinas em campo. Comparando as análises laboratoriais com o desempenho em campo, foi possível observar que os desgastes na coroa por microfundição (B) foram maiores em relação ao material genuíno (coroa original (A)), entretanto, também apresentou bons desempenhos na colheita. Apesar da vida útil da coroa microfundida (B) ser inferior, tecnicamente ela se apresenta como uma possível fonte de material alternativo.