Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Mello, Felipe Aparecido de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/259538
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Resumo: |
Nesta pesquisa proponho investigar as peculiaridades contidas na escrita musical do compositor brasileiro Liduino José Pitombeira de Oliveira (Liduino Pitombeira), mediante a análise das estruturas composicionais de cinco obras para piano solo, a saber: Suíte Russana Op.11 (1992); Sertão Central Op.84 (2004); Suíte Brasileira Op.92 (2005); Trois Monuments Op.234 (2018) e Nocturne Op. 266 (2021). A escolha destas obras se deu por suas configurações e pelo fator cronológico, abrangendo um período composicional com cerca de 30 anos (juventude, maturidade e a fase atual de produção de Pitombeira). Desse modo, intenta-se investigar as sutilezas de sua escrita por intermédio da análise estrutural e textural, na condução de perspectivas que compreendam os afetos gerados por meio de seu colorido (espectro sonoro). Atenta-se para a importância da ordem cronológica das obras em destaque, corroborando a hipótese acerca de uma possível síntese que se compõe por três fases distintas de sua produção musical. Nesse sentido, faz-se necessário considerar o emprego de paralelos com suas obras de cunho sinfônico e música de câmara, bem como outras obras tradicionais do repertório ocidental. Para tal fim, propõe-se utilizar abordagens diversas de análise musical para extrair informações que possam embasar tais particularidades, compreendendo duas frentes metodológicas principais: (1) por meio da análise tradicional (forma e estrutura) e motívica, envolvendo abordagens contidas em Schoenberg (1996, 2001, 2014), Persichetti (1961), Réti (1951), Berry (1987), Caplin (1998), Rink (2002, 2007), Almada (2010), Straus (2005) e Richard Cohn (2012) a fim de tipificar indícios que pontuem as possíveis transformações de sua escrita ao longo do tempo, além de fomentar subsídios teóricos que possam ser aplicados como ferramentas para as práticas interpretativas; (2) por meio de conceitos que envolvam a semiologia – embasada nos escritos de Jean-Jacques Nattiez (1990) –, no intuito de depurar noções que contribuam para corroborar as potenciais características indutivas (afetos) contidas no repertório para piano em foco. |